Tudo o que você precisa saber antes de escolhe o bem-casado da sua festa
Artigo revisado pelo Comitê
Item indispensável nas comemorações de casamento, o bem-casado é uma tradição que segue firme ao longo dos anos. Trazemos aqui algumas curiosidades sobre esta delícia!
Apresentando diferentes tipos de massas, recheios e embalagens, o bem-casado conquista o coração e memória dos convidados em todas as festas de casamento. Seja em casamentos elegantes, ou até os mais informais, esta saborosa lembrança não pode ficar de fora.
O bem-casado virou sinônimo de carinho em forma de doce. Mas quais são as variações de massa, recheio e decoração possíveis para esta sobremesa?
Massa
Um dos itens fundamentais para garantir o sucesso de qualquer doce é a sua massa. O tradicional bem-casado é feito com uma massa bastante macia e branca, também conhecida como pão de ló. É uma mistura de farinha de trigo, ovos e açúcar, em medidas perfeitas que resulta em uma deliciosa base para o doce.
Com o passar dos anos, este padrão de massa foi dando lugar a outros tipos de preparo. Entre as novas e também deliciosas massas estão aquelas preparadas com chocolate em pó, farinha de amêndoas, baunilha, fécula de batata ou nozes trituradas.
Também há atualmente a massa que não leva ovos, sendo estes substituídos por amido de milho, como uma excelente alternativa para os veganos ou pessoas que possuem alergia a este ingrediente.
Recheio
Com uma variedade de opções, os recheios, como o próprio nome já diz, devem casar perfeitamente com a massa escolhida. Os sabores precisam se complementar, fazendo com o que o doce seja único e fique na lembrança de todos os convidados. A intenção aqui é fazer com que cada participante fique com esta memória, de uma festa de sucesso e fechada com chave de ouro.
O recheio tradicional é de doce de leite ou também de baba de moça, que é um preparo feito com a fervura de gema de ovos, calda de açúcar e leite de coco. Hoje em dia outras opções estão sendo adotadas como os cremes de chocolate, nozes ou pistache, além do ganache branco.
Também são muito utilizados diversos tipos de geléia, como as de morango, damasco, macadâmia e banana. Outra maneira de manter a tradição sem deixar de trazer novidades à receita é adicionar um pouco de amêndoas na tão famosa e saborosa baba de moça.
Embalagem
Além do cuidado com a escolha da massa e recheio, para ter um bem-casado com toda a pompa que este merece, deve-se manter um capricho especial em sua embalagem. As opções são diversas e dependem muito do estilo e tema da festa. Devem combinar perfeitamente com o restante da decoração, com o intuito visual do bolo e demais doces.
Tradicionalmente, as embalagens eram feitas com papel crepom, sendo fechadas com uma fita de cetim. Hoje, temos outras formas de embalar o doce, com opções mais criativas e também sofisticadas. As ideias inovadoras vão desde enrolá-lo em tecidos finos e fechá-los com fitas delicadas até sobrepor ao próprio papel crepom tradicional uma espécie de renda para dar um toque de glamour.
As embalagens de papel ou madeira com desenhos vazados que imitam as tramas da renda também fazem o maior sucesso. Além dissom, você pode visualizar por entre os vãos o papel interno que pode ser de uma outra cor para criar contraste. Para dar um pouco mais de delicadeza e sofisticação à embalagem, podem ser utilizadas pequenas flores ou pedras que imitam pérolas.
Outra sugestão é criar embalagens de papel em formatos diferenciados ou utilizar pequenas caixas metálicas com a cor do tema do casamento. Há também os que apostam em embalagens mais rústicas e singelas, fechadas com barbantes para combinar com o ar lúdico da festa.
A história do bem-casado
O bem-casado surgiu há mais de cem anos em Portugal, chamado lá de casadinho, como símbolo de compromisso entre o casal. Ou seja, a perfeita união, onde as duas partes da massa envolvem um delicioso recheio.
O tradicional doce entregue como uma recordação da festa de casamento foi criado com a simbologia de proporcionar uma boa sorte e também prosperidade aos noivos. Foi trazido para o Brasil como resultado da colonização lusitana. A massa portuguesa é um pouco mais densa do que a brasileira. O doce pode ser considerado como um descendente do alfajor árabe.
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Fotos: Catering.com